Ao abrigo do disposto no art.º 86.º, n.º 13, alínea b), do Código de Processo Penal, a Procuradoria-Geral da República esclarece:
O Ministério Público submeteu, esta terça-feira, a interrogatório judicial um arguido por factos praticados enquanto Chefe da Secção de Informações e Investigação Criminal, no âmbito do inquérito em que se investigam as circunstâncias em que ocorreu o furto de material de guerra no Paiol de Tancos.
O arguido foi indiciado pela prática dos crimes de associação criminosa, denegação de justiça e prevaricação e de falsificação de documento.
Em conformidade com a promoção do Ministério Público, ao arguido foram-lhe aplicadas as medidas de coação: Termo de Identidade e Residência, Suspensão de funções, Proibição de contactos e de se ausentar para o estrangeiro.
Estas investigações têm, no total, 21 arguidos.
A investigação prossegue sob a direção do Ministério Público do Departamento Central de Investigação e Ação Penal com a coadjuvação da Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária.
O inquérito encontra-se em segredo de justiça.