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Associação criminosa. Tráfico de estupefacientes. Detenção de arma proibida. Homicídio tentado. Medidas de coação

6 jun 2024

O Ministério Público (MP) do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) apresentou esta quarta-feira a primeiro interrogatório judicial um arguido indiciado pela prática de crimes de associação criminosa, tráfico de estupefacientes, detenção de arma proibida e homicídio tentado.
O arguido é suspeito de liderar um grupo que se dedicava à introdução de cocaína no país, a qual era depois distribuída em Portugal e em outros países europeus.
O estupefaciente era enviado do Brasil introduzido em malas que eram retiradas no aeroporto de Lisboa por membros da organização criminosa.
Há suspeitas de o arguido também usar contentores marítimos e introduzir estupefaciente através dos portos de Leixões e de Setúbal.
A rede criminosa usava sistemas encriptados de comunicação.
O arguido é ainda suspeito de tentar eliminar um rival contratando um terceiro para o matar a troco de 10 mil euros.
A detenção foi ordenada pelo MP do DCIAP e concretizada no âmbito de uma operação na qual foi apreendida elevada quantidade de dinheiro, relógios, viaturas, arma, munições e outros objetos com relevância probatória.
Realizado o interrogatório judicial e em consonância com o requerido pelo Ministério Público, o arguido ficou sujeito à medida de coação de prisão preventiva.
A investigação prossegue sob direção do DCIAP, com a coadjuvação da Polícia Judiciária.